USP é a instituição brasileira com mais influência em políticas públicas ao redor do mundo, segundo relatório

Relatório inédito produzido pela parceria entre a Bori e a Overton, maior plataforma internacional dedicada a mapear a relação entre a produção científica e políticas públicas, mensurou 107 pesquisadores brasileiros entre os mais influentes do mundo. Destes, quatro desenvolvem pesquisas em instituições baianas.

No topo da lista está a Universidade de São Paulo (USP), com 22 nomes e mais de 6.700 citações em documentos que embasam tomadas de decisão. Na sequência, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com sete pesquisadores que somam cerca de 1.800 menções. O cientista brasileiro mais influente é César G Victora, afiliado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), somando 3.109 participações em documentos. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade Federal do Ceará (UFC) também aparecem na relação. 

Diante da proximidade com a COP30, o levantamento traz ainda uma relação de 50 nomes com influência em políticas públicas relacionadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - ODS13: Ação contra mudança global do clima. São 50 pesquisadores brasileiros de insitutos como Inpe, da USP e da UFRJ. Outros institutos também figuram a lista como a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e a Universidade de Brasília (UnB).