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Entidades acionam ONU contra projeto da Câmara que limita acesso ao aborto legal em crianças e adolescentes
Internacional
Entidades acionam ONU contra projeto da Câmara que limita acesso ao aborto legal em crianças e adolescentes
Em nota enviada às Nações Unidas, movimento “Criança Não é Mãe” critica projeto que anula resolução com diretrizes para atendimento a vítimas de estupro

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
A campanha “Criança Não é Mãe” enviou nesta sexta-feira (7) uma nota à ONU afirmando que o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados, que suspende a resolução do Conanda sobre aborto legal em menores de idade, expõe meninas vítimas de estupro à tortura institucional.
O documento foi encaminhado ao Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Discriminação contra Mulheres e Meninas e é assinado por mais de 20 entidades, entre elas Conectas Direitos Humanos, Católicas pelo Direito de Decidir e o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde.
As organizações afirmam que a decisão parlamentar viola compromissos internacionais assumidos pelo Brasil e revitimiza meninas negras e indígenas em situação de vulnerabilidade, forçando-as a manter gestações resultantes de violência sexual.
A nota defende que a resolução do Conanda não cria novos direitos, apenas organiza o acesso ao aborto legal e define orientações para profissionais de saúde e conselhos tutelares.
A campanha também convocou manifestações para a próxima terça-feira (11) em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Florianópolis e Porto Alegre contra a decisão da Câmara.
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