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Presidente da Colômbia acusa CIA espalhar informações contra seu governo
Internacional
Presidente da Colômbia acusa CIA espalhar informações contra seu governo
Petro afirma que CIA só pode atuar na Colômbia se focar no narcotráfico

Foto: Samantha Power/USAID/The White House
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusou a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) de influenciar reportagens que ligam o diretor de Inteligência, Wilmar Mejía, e o general Juan Miguel Huertas a dissidentes das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Petro fez as primeiras acusações na segunda-feira (25), em publicações no X, e voltou ao assunto na terça-feira (26), em entrevista à CNN Colômbia.
Na reportagem do Noticias Caracol, os dois servidores foram apontados como tendo contato com dissidentes, o que levou a Direção Nacional de Inteligência e a Procuradoria-Geral a abrirem investigações. Mejía e Huertas negaram as acusações, e Petro também afirmou que não houve conduta ilegal. Ele declarou que a CIA “tem o hábito de usar redes para influenciar a opinião pública de acordo com os interesses de seu governo”.
"Hoje, a CIA tem motivos para atacar meu governo, desacreditando-o; as ordens vêm do seu governo", disse. À CNN, Petro disse que a CIA só pode seguir atuando na Colômbia se focar no combate ao narcotráfico, e não em “conspirar contra a soberania colombiana”.
O Departamento de Estado dos EUA pediu que a Colômbia investigue as denúncias. As falas de Petro ampliaram a tensão entre os países, que já vinha aumentando após críticas de Donald Trump e após operações militares americanas no Caribe e no Pacífico, consideradas ilegais pelo presidente.
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