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O que já se sabe sobre o incêndio em Hong Kong

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O que já se sabe sobre o incêndio em Hong Kong

Até esta quinta-feira (27), o número de mortos chegava a pelo menos 83 e cerca de 300 desaparecidos

O que já se sabe sobre o incêndio em Hong Kong

Foto: Reprodução/X

Por: Metro1 no dia 27 de novembro de 2025 às 17:15

Atualizado: no dia 27 de novembro de 2025 às 17:22

Um incêndio de grandes proporções atingiu, na noite de quarta-feira (26), um complexo residencial formado por arranha-céus em Hong Kong e provocou uma das piores tragédias recentes da cidade. Até esta quinta-feira (27), o número de mortos chegava a pelo menos 83, com dezenas de feridos e centenas de pessoas ainda desaparecidas, segundo autoridades locais e a imprensa.

O fogo teve início em um conjunto habitacional composto por oito torres e se espalhou rapidamente, atingindo sete dos prédios. Quatro blocos tiveram as chamas totalmente apagadas, enquanto outros três permaneceram sob controle parcial dos bombeiros. Um dos edifícios não foi afetado. Mais de 30 horas após o início do incêndio, equipes de resgate seguiam atuando no local.

As autoridades informaram que 51 vítimas morreram no próprio complexo, enquanto outras pessoas não resistiram aos ferimentos após serem levadas a hospitais. Os feridos apresentaram, principalmente, queimaduras e problemas respiratórios provocados pela inalação de fumaça.

A principal linha de investigação aponta que o incêndio se alastrou com rapidez devido à presença de telas de proteção de obras e andaimes de bambu utilizados em reformas nas fachadas dos prédios. Diante disso, o governo local anunciou que pretende substituir esse tipo de estrutura por materiais de aço em toda a cidade, como medida de segurança.

Até a última atualização, quase 300 moradores continuavam desaparecidos, muitos deles possivelmente presos dentro dos edifícios atingidos. O Corpo de Bombeiros mantém operações de busca e salvamento, enquanto a polícia confirmou a prisão de três pessoas suspeitas de envolvimento no caso.

Avaliado como o incêndio mais letal em Hong Kong em cerca de 30 anos, o episódio reacendeu debates sobre superpopulação, densidade urbana extrema e segurança em edificações altas na cidade, que possui uma das maiores concentrações de arranha-céus do mundo.