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Ao menos 20 reféns foram mortos em café de Bangladesh; terroristas foram mortos

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Ao menos 20 reféns foram mortos em café de Bangladesh; terroristas foram mortos

Um ataque a um café em Daca, capital de Bangladesh, deixou 26 mortos. Segundo o Exército local, as vítimas são seis terroristas e 20 reféns. Não estão somadas as mortes de dois policiais que ocorreram no início da operação, na sexta-feira (1º), quando o local foi invadido por bandidos. A maior parte dos reféns mortos é composta por estrangeiros, entre eles, italianos e japoneses. Os reféns foram "executados" em sua maioria com armas afiadas, provavelmente facões. [Leia mais...]

Ao menos 20 reféns foram mortos em café de Bangladesh; terroristas foram mortos

Foto: Reprodução G1 / AFP

Por: Stephanie Suerdieck no dia 02 de julho de 2016 às 07:37

Um ataque a um café em Daca, capital de Bangladesh, deixou 26 mortos. Segundo informações do Exército local, as vítimas são seis terroristas e 20 reféns. Não estão somadas as mortes de dois policiais que ocorreram no início da operação, na sexta-feira (1º). A maior parte dos reféns mortos é composta por estrangeiros, entre eles, italianos e japoneses. Os reféns foram "executados" em sua maioria com armas afiadas, provavelmente facões, de acordo com o diretor da operação militar, general Nayeem Ashfaq Chowdhury. Entre os resgatados estariam um japonês, dois cidadãos do Sri Lanka e dez bengalis.

Uma tropa de elite libertou o grupo, após um drama de 12 horas. "Abatemos seis terroristas. A área foi liberada", disse o comandante do Batalhão de Ação Rápida, Tuhin Mohammad Massud, que liderou o assalto ao restaurante. A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, confirmou as mortes de seis dos insurgentes e também a prisão de um integrante do grupo. Não há informações sobre o homem preso. Neste sábado (2), a operação já foi finalizada e a situação está sob controle, segundo as autoridades locais.

Ação

Cerca de dez homens invadiram o restaurante, às 21h20 local (12h20, horário de Brasília), nesta sexta-feira, aos gritos de "Allahu Akbar" ("Alá é grande"). O ataque ao restaurante foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, que informou "mais de 20 mortos, de diferentes nacionalidades", segundo um comunicado da agência de notícias Amaq, ligada à organização. Após mais de dez horas de impasse, as forças especiais decidiram lançar o assalto para libertar os reféns. Essa ação durou quase duas horas.

O restaurante era frequentado por diplomatas e empresários estrangeiros que vivem em Bangladesh. De acordo com o embaixador italiano, Mario Palma, os sequestradores não tinham o "desejo de negociar" e estavam em "missão suicida". 40 pessoas foram feitas reféns, a metade delas, estrangeiros.