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Barack Obama pede união pela democracia em discurso de despedida
Em seu discurso de despedida, nesta terça-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou quase uma hora, em Chicago. [Leia mais...]
Foto: Reprodução/ Kamil Krzaczynski/ Epa /Lusa/ Todos os Direitos Reservados
Em seu discurso de despedida, nesta terça-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou quase uma hora, em Chicago. Ele pediu aos americanos que se unam para lutar contra os desafios que ameaçam a democracia norte-americana. Em discuros emocionado, transmitido para todo o país, ele alertou o povo americano que uma mudança nos rumos do país só ocorrem "quando as pessoas comuns se envolvem para exigi-la". Obama deixará a presidência dos Estados Unidos no próximo dia 20. O presidente eleito Donald Trump assumirá no seu lugar.
Obama falou no centro de convenções McCormick Place, o maior dos Estados Unidos, perante 20 mil pessoas. Em alguns momentos, os aplausos soaram tão alto que Obama teve de interromper a fala e se esforçar para continuar.
O discurso de Obama foi focado mais no futuro do que nos feitos alcançados nos últimos oito anos. Em alguns momentos, ele lembrou conquistas alcançadas e disse que a população ainda precisa superar os desafios raciais, políticos e econômicos existentes. Ele disse que é possível vencer os desafios. "Depois de oito anos como presidente, eu ainda acredito nisso". E prosseguiu: "E não é apenas a minha crença, é o coração palpitante da nossa ideia americana - a nossa ousada experiência de autogoverno".
"Temos de defender as leis contra a discriminação, na contratação [trabalhista], na habitação, na educação e no sistema de justiça criminal. Isso é o que exige nossa Constituição e os ideais mais elevados. Mas as leis sozinhas não serão suficientes. Os corações precisam mudar ", disse Obama.
"Para negros e outras minorias, [nosso desafio] significa amarrar nossas próprias lutas pela Justiça aos desafios que muitas pessoas neste país enfrentam - não apenas os refugiados, os imigrantes, os pobres rurais, os transgêneros americanos, mas também os de meia-idade. O homem branco, de fora, pode parecer que tem todas as vantagens, mas ele viu seu mundo revirado por mudanças econômicas, culturais e tecnológicas", ressaltou Obama.
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