Internacional
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Ghosn pode renunciar a cargos na Renault
Ex-executivo teve o segundo pedido de liberdade negado e ficará sob custódia da Justiça japonesa por mais dois meses
Foto: Adam Timworth / Flickr
Detido há mais de dois meses por supostas irregularidades financeiras, o executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn considera a possibilidade de renunciar aos cargos de presidente do conselho e CEO da Renault, segundo informações divulgadas pela NHK, emissora pública de televisão do Japão.
Ontem (22), o executivo teve o segundo pedido de liberdade negado por um tribunal de Tóquio. Ele ficará sob custódia da Justiça do Japão por mais dois meses. A defesa do empresário promete apelar.
A notícia surge no momento em que a montadora francesa se prepara para fazer uma nova reunião do conselho sobre a nova administração da empresa.
Os comandos das empresas Nissan e Mitsubishi Motors estudam processar o ex-presidente. As montadoras o acusam de receber cerca de US$ 9 milhões como compensação indevida de joint venture. De acordo com as empresas, o dinheiro foi pago sob um contrato assinado por Ghosn com a joint venture, sem a aprovação do conselho de administração.
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