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Irreverente e sensorial, transmissão Salvador Carnaval do Brasil traz novo modelo de cobertura e soma 80 milhões de impressões

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Irreverente e sensorial, transmissão Salvador Carnaval do Brasil traz novo modelo de cobertura e soma 80 milhões de impressões

A parceria entre a Macaco Gordo e a Metropole somou mais de 5 milhões de pessoas alcançadas, além da repercussão nas ruas

Irreverente e sensorial, transmissão Salvador Carnaval do Brasil traz novo modelo de cobertura e soma 80 milhões de impressões

Foto: Metropress/Tacio Moreira

Por: Mariana Bamberg no dia 07 de março de 2025 às 09:59

Atualizado: no dia 07 de março de 2025 às 11:48

Matéria publicada originalmente no Jornal Metropole em 07 de março de 2025

“Elogio em boca própria é vitupério". Gabar-se dos próprios méritos é deselegante, alerta o ditado. Mas, como todos já sabem, Carnaval é época de abrir mão da elegância, da modéstia e de qualquer possível timidez. Então assim faremos, cometeremos o tal vitupério, que pelo nome poderia ser um dos piores crimes da língua portuguesa e ainda assim valeria a pena para reconhecer o sucesso e a grandiosidade da transmissão Salvador Carnaval do Brasil, uma parceria entre a Macaco Gordo e a Metropole

Na frieza dos números

Na era das métricas, dizem que sucesso e desempenho são medidos pela frieza dos números. Então, como canta Léo Santana, vamos se “surra de toma”: foram mais de 5 milhões de pessoas alcançadas, quase duas vezes a população de Salvador. Mais de 80 milhões de impressões. Isso sem falar nas 100h de transmissão, nos 80 profissionais envolvidos, nas 20 câmeras exclusivas e nos 1,3 mil km só de fibra utilizada, é quase uma viagem de Salvador ao Rio de Janeiro - ou melhor, do Rio a Salvador, porque todo mundo quer passar o Carnaval aqui, na maior festa popular do mundo. Com todo o respeito às escolas de samba.

No calor do povo

E com todo respeito também aos números, mas eles não chegam nem perto de refletir o resultado da transmissão, como a reação do público é capaz. O 1,53 m de altura de Goka, a repórter-influencer mais querida do Carnaval; a beleza de Chapola, figura enigmática por trás da câmera; e o famoso “manda um pix, Chico”, que rendeu até placas improvisadas por foliões esperando uma pontinha ($) do diretor e idealizador da transmissão desse novo modelo de transmissão, para beber ou ao menos ter como voltar para casa. A resenha foi tanta que, nesses 10 dias de Carnaval (incluindo Furdunço, Fuzuê e companhia), o próprio Chico Kertész ganhou um personagem para chamar de seu: Chico Moedas. 

As resenhas foram repercutidas a cada passo na Avenida, na Barra e no Pelourinho, confirmando o sucesso do projeto que está apenas no seu segundo ano e já vem servindo como modelo. E que bom! “Acho que, no segundo ano da nossa cobertura, a gente já consegue apontar o caminho que acreditamos, uma Carnaval real na tela, com uma transmissão solta e imersiva, povo e música”, afirma Chico Kertész.

O dono do pix 

Um banho de humor, inteligência, criatividade e aquele pensamento fora da caixa, marcas registradas da Metropole e da Macaco Gordo, que foram multiplicadas com essa parceria. E que só seria possível com um time de peso: na frente das câmeras, as figurinhas já carimbadas da radinha - Kamille Martinho, Cristiele França, Julia Lordelo, James Martins, Danielle Campos e Duda Matos - e ainda uma seleção de convidados escolhidos a dedo - Goka Maciel, Val Benvindo, Matheus Buente, Daniel Ferreira e Dom Chicla. Por trás das lentes, outros 70 profissionais na produção, parte técnica, redes sociais, redação e logística, jogando duro para mostrar um Carnaval real, sem filtro e principalmente sensorial.

Viva e sensorial

Essa mistura, em uma transmissão multiplataforma, claro que renderia memes nas redes. Figuras como dona Gildete, mencionada 19 vezes pela repórter Julia Lordelo, entrou na graça do povo; pernambucanos jurando que o Carnaval de Recife é o melhor do Brasil, mas marcando presença na folia de Salvador, também não foram esquecidos; o folião inconformado que as mulheres não aceitam mais os convites para dançar ganhou coro; assim como aquele que, sem vergonha alguma, revelou que estava curtindo a festa com o seguro desemprego; houve repercussão até para o flagra da saída de fininho de Carlinhos Brown daquela pergunta cabeluda, capturada pelas câmeras da Macaco.  

Esse foi o segredo: o Carnaval como ele é. Irreverente, vivo e sensorial, na rua, com muita música e povo nas telas. E se o clima é de despedida da folia, por aqui, já damos as boas vindas aos trabalhos para o Carnaval 2026.