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Para rir e chorar: Jornal Metropole seleciona histórias da juventude de MK contadas em autobiografia
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Para rir e chorar: Jornal Metropole seleciona histórias da juventude de MK contadas em autobiografia
Sem spoiler, Jornal Metropole traz histórias pessoais de Mário Kertész, deixando um gostinho da leitura de Riso-Choro (e tudo mais que vem no meio)

Foto: Reprodução/Acervo pessoal
Matéria publicada originalmente no Jornal Metropole em 23 de outubro de 2025
Irreverência e bom humor são receita de casa. Pelo menos no caso de Mário Kertész foi assim. Aquele jeitão que troca alfinetadas com Abraão Brito e consegue ser debochado até nos momentos mais sérios não é por acaso, não quando se tem Raquel como avó, dona Violeta como mãe e Eduardo Kertész como irmão. O Jornal Metropole desta semana trouxe uma pequena seleção das histórias da família Kertész. Sem spoiler, porque mais do que isso, você vai ter que conferir na autobiografia Riso-Choro (e tudo mais que vem no meio), já disponível nas melhores livrarias.
Que bicho é esse?
Quando a mãe de Mário Kertész, dona Violeta, estava para completar o curso de odontologia, sua mãe Rachel ficou aflita pois não tinha dinheiro para presentear a filha com um anel de formatura – que tinha a maior importância naquela época. Avó Rachel então, porra-louquíssima que era, começou a jogar no bicho se valendo de uma técnica pra lá de incomum. Ela enchia um copo d’água e jogava na parede. A partir do desenho que a mancha formava, ela decidia em qual animal apostaria. Se deu resultado? Só lendo Riso-Choro (e tudo mais que vem no meio) para saber.
O mamão da princesa isabel
Já percebeu que a irreverência de Mário veio de berço, né? Pois bem. Sua saudosa mãezinha, a já citada dona Violeta, além de se recusar a deixar o trabalho para cuidar exclusivamente da família, foi uma das primeiras mulheres a dirigir um automóvel nessa cidade. Disse que por onde passava, o pessoal todo parava para olhar. Mas a moça não era lá muito habilidosa. Basta dizer que, quando ela não conseguia colocar o carro numa vaga um pouco mais difícil, chamava qualquer um que estivesse passando e pedia para estacionar. Ela tinha um carro (um carrão!) tão amassado que era chamado, carinhosamente, de ‘o mamão da Princesa Isabel’. Leia mais dessa resenha no livro de MK, que você encontra nas melhores livrarias.
Senhor, sim, senhor!
O tema de hoje é irreverência – ou, nesse caso, falta de noção. Você que vai dizer. Eduardo, irmão e maior amor da vida de MK, tinha também sua pitada de desaforo. Os Kertész, a essa altura a gente já sabe, são judeus húngaros. Jorge, o pai de Mário, decidiu sair da Europa num momento em que o antisemitismo já pesava o ambiente. E ele sempre foi muito rígido, severo e intransigente na educação dos filhos. Autoritário mesmo, quase um ditador dentro de casa. Eduardo, quando queria provocar, chamava o pai de um apelido sacaníssimo, o pior possível. Mas obviamente o resto da história você encontra não aqui, mas em Riso-Choro (e lá ele!!).
Fenômeno sociológico
No tempo que calcinha era peça íntima, as ‘moças de família’ faziam de tudo com seus namorados, menos transar. Depois das dez da noite, todos eles – os que tinham e os que não tinham namoradas – seguiam para dançar nos puteiros e finalmente saciar seus desejos. E com Mário não foi diferente. Iniciar a vida sexual em bordéis era um costume passado de pai para filho, de geração em geração. Ele conheceu quase todos: frequentava a Gameleira, o Meia Três, o 73, Monte Carlo, Churrascaria Ide e outros mais. Mas tem um que MK nunca foi e até se envergonha disso… Já sabe, né? Não fique na curiosidade, não. Vá ler Riso-Choro!
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