Justiça
Barroso diz que "não existe caça às bruxas nem perseguição política" sobre julgamento de Bolsonaro

As mensagens foram apreendidas na Operação Spoofing, que prendeu, em julho de 2019, hackers suspeitos de invadir celulares de autoridades
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A maioria dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou hoje (9) pela rejeição de um recurso de procuradores que integraram a força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná contra o acesso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a mensagens apreendidas na Operação Spoofing.
O voto do relator, Ricardo Lewandowski, contrário ao recurso, foi seguido pelos ministros Nunes Marques e Cármen Lúcia. Já o ministro Edson Fachin se posicionou contra. Falta votar Gilmar Mendes.
A Operação Spoofing prendeu em julho de 2019 hackers suspeitos de invadir celulares de autoridades, entre as quais o ex-juiz Sergio Moro e integrantes da força-tarefa.
"É extremamente grave e impactante o que veio à tona e que deve causar perplexidade em todos aqueles com mínimo conhecimento do que seja o devido processo legal. Não estou entrando no mérito, apenas concedi à defesa que tivesse acesso a elementos de convicção que estavam em poder do Estado e que se encontravam no bojo de uma ação penal na qual os tais hackers foram condenados, com base inclusive numa primeira perícia no material arrecadado”, disse Lewandowski.
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