Justiça
Lava Jato: 'A OAS tem que mijar sangue', diz procurador em mensagens
A colaboração de Leo Pinheiro, que presidiu a empresa, foi considerada essencial para embasar a condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá
Foto: Reprodução/RPC
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba discutiram através de mensagens de WhatsApp a necessidade de endurecer com a empreiteira OAS antes que ela voltasse à mesa de negociação de uma delação premiada. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
A colaboração de Leo Pinheiro, que presidiu a empresa, foi considerada essencial para embasar a condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá. Um ano antes da condenação do presidente, em 2017, no entanto, a delação do executivo da OAS foi interrompida.
Os diálogos, analisados pelo perito Cláudio Wagner, foram enviados nesta segunda (1º) ao Supremo pelo escritório Teixeira Zanin Martins Advogados, que representa o ex-presidente Lula. Ela teve acesso ao material depois de receber autorização do próprio tribunal.
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