Sábado, 21 de junho de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Justiça

/

Sete Em Ponto: desembargadora Daniele Maranhão, do TRF1, explica Comissão que estuda equidade de gênero

Justiça

Sete Em Ponto: desembargadora Daniele Maranhão, do TRF1, explica Comissão que estuda equidade de gênero

Relembrando o dia da mulher, a desembargadora comentou sobre equidade de gênero na "pirâmide do poder"

Sete Em Ponto: desembargadora Daniele Maranhão, do TRF1, explica Comissão que estuda equidade de gênero

Foto: Reprodução

Por: Luciana Freire no dia 15 de março de 2021 às 19:31

A desembargadora Daniele Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, explicou, em entrevista à Rádio Metrópole, a Comissão TRF1 Mulheres, projeto recente e que ela é a presidente.

"Essa iniciativa vem do Conselho Nacional de Justiça que determina e demanda todos os tribunais que tenham comissões para estudar a questão da equidade de gênero, E como essa temática me é muito cara então eu fui designada à presidente da Comissão", contou. E continua:

"Nós estamos no meio de um processo de entrevistas, em que foram feitos questionários para saber a situação da servidora e da magistrada no âmbito da 1ª Região. Quais são as suas diferenças, suas necessidades, aquilo que ela sente que a distingue, e o que que ela precisa para conseguir fazer um trabalho mais igualitário. E neste contexto do dia internacional da mulher, nós lançamos nosso portal, que é uma página que tem acesso aos artigos da legislação as diferenças do CNJ, que fazem com que os usuários possam ter acesso ao trabalho da comissão, as respostas desse questionário, e de todos os outros que estão sendo feitos, e as providências que estão sendo demandadas à presidência do Tribunal, para que nós possamos diminuir as diferenças que as mulheres têm no exercício dos seus trabalhos em relação ao homem", explica a desembargadora Daniele ao Sete Em Ponto.

Ainda relembrando o dia da mulher, a desembargadora comentou sobre equidade de gênero na "pirâmide do poder".

"Hoje temos uma quantidade muito grande de mulheres fazendo direito, estudando medicina, administração, em várias funções. No entanto nós temos dentro da pirâmide do poder, ou seja, nas gestões, dentro dos ambientes de seus nos tribunais superiores, nas câmaras legislativas, no Congresso Nacional, uma quantidade muito pequena de mulheres. O que faz com que a gente tenha uma certa dúvida do que de fato acontece na nossa sociedade", comenta.