Primas de Gal Costa dizem que testamento de 1997 foi cancelado por coação de Wilma Petrillo

Duas primas da cantora Gal Costa acionaram a Justiça de São Paulo e solicitaram que um testamento feito pela artista em 1997 volte a ter validade jurídica. De acordo com Verônica Silva e Priscila Silva, a cantora foi coagida pela viúva Wilma Petrillo a revogar o documento em 2019.

O objetivo do testamento seria a criação de uma entidade chamada Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, cuja gestão ficaria sob responsabilidade das primas. Documento apresentado no processo mostra que Wilma chegou a assinar o testamento à época. 

No início do mês, o filho de Gal, Gabriel Costa, que recentemente completou 18 anos, entrou na Justiça para que o corpo da mãe seja exumado e que seja feita uma necropsia para definir a causa de sua morte. Gal morreu em nove de dezembro de 2022, e a certidão de óbito aponta um infarto agudo do miocárdio. 

Gabriel afirma ainda que Wilma e Gal não eram um casal e solicitou também a nulidade de um documento assinado por ele mesmo no qual dizia que elas viviam como se fossem casadas. Em entrevista ao Fantástico que vai ao ar neste domingo (31), Gabriel diz que Wilma era apenas a empresária da sua mãe. 

O filho, único herdeiro de Gal, pede também que o corpo da mãe seja transferido para o Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Segundo a solicitação, Gal manifestou "vontade inequívoca" de ser sepultada da capital fluminense. Ele diz ainda que quando morava com Wilma temia por sua segurança física e psicológica e que era coagido.

Ao Fantástico, Wilma diz desconhecer os motivos das solicitações feitas por Gabriel. "Não se pode dizer que não seja um casal. A cumplicidade que nós tínhamos era muito grande. O amor, maior ainda. Eu sei que Gal me amava muito".

Em julho de 2023, a revista Piauí, em reportagem feita por Thallys Braga, apontou que Wilma aplicou diversos tipos de golpes e faliu Gal.