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Justiça rejeita denúncia contra Cara de Sapato e MC Guimê por importunação sexual

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Justiça rejeita denúncia contra Cara de Sapato e MC Guimê por importunação sexual

Ambos foram expulsos do reality Big Brother Brasil 2023 devido a acusação

Justiça rejeita denúncia contra Cara de Sapato e MC Guimê por importunação sexual

Foto: Reprodução Redes Sociais

Por: Metro1 no dia 10 de abril de 2024 às 09:45

Atualizado: no dia 10 de abril de 2024 às 09:55

A Justiça do Rio de Janeiro rejeitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado contra o cantor Guilherme Aparecido Dantas Pinho, o MC Guimê, e o lutador Antônio Carlos Coelho de Figueiredo Barbosa Júnior, conhecido como Cara de Sapato, pelo crime de importunação sexual.

Ambos participaram do reality show Big Brother Brasil, no ano de 2023, que contou com a presença da mexicana Dania Mendez, apontada como a vítima. Na época, os dois foram expulsos do programa após Guimê passar a mão no corpo de Dania sem o consentimento dela e Cara de Sapato dar um beijo e fazer contatos físicos forçados com a mulher. 

Na decisão que rejeitou a denúncia, o juiz Aylton Cardoso Vasconcellos, da 2ª Vara Criminal de Jacarepaguá, ressaltou que a vítima não foi ouvida antes da denúncia. "Embora a Lei 13.718, de 2018 ter passado a permitir a deflagração de ação penal pública incondicionada em relação ao delito descrito na denúncia não significa de modo algum que a persecução penal possa ter início sem que a vítima seja ouvida ou de forma indiferente à sua vontade", escreveu o magistrado.

O Ministério Público chegou a oferecer um acordo de não persecução penal, onde os dois teriam que assumir que praticaram o crime. No entanto, a defesa de Cara de Sapato rejeitou a opção. Bruno Viana, um dos advogados de Cara de Sapato, celebrou a decisão da Justiça. "Totalmente de acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores. Antônio não praticou nenhum ato capaz de atender aos requisitos do crime de importunação sexual”, disse. Guimê ainda não se pronunciou. 

Os dois foram indiciados pelo crime em abril do ano passado, pouco mais de um mês depois do início da investigação, após o inquérito ser concluído pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá.