
Justiça
Primeira turma do STF torna mais sete denunciados réus por tentativa de golpe
Acusados fazem parte do núcleo 4 da trama golpista, que teria disseminado desinformações de forma estratégica. Grupo tem militares do Exército, policial federal e engenheiro.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasill
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (6), aceitar por unanimidade a denúncia contra mais sete envolvidos em um suposto plano golpista que visava manter, de maneira ilegal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.
Os acusados fazem parte do chamado núcleo 4 da organização investigada, apontado como responsável por ações estratégicas de disseminação de desinformação. Segundo a denúncia, essas ações teriam sido articuladas em resposta a demandas do núcleo político, com o objetivo de gerar instabilidade social e preparar o terreno para uma possível ruptura institucional.
Foram denunciados nesse núcleo:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major da reserva do Exército;
- Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
- Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
- Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
- Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
- Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
- Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército.
Votaram pela abertura de processo penal os cinco ministros da Primeira Turma: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Segundo a denúncia da PGR, o grupo propagou notícias falsas sobre o processo eleitoral e realizou ataques virtuais a instituições e autoridades que ameaçavam os interesses da organização golpista.
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