Justiça
Moraes nega pedido de Braga Netto para adiar interrogatórios no STF de réus da trama golpista

Medidas atendem a cinco ações movidas pela Advocacia-Geral da União (AGU), que busca reaver valores descontados indevidamente
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 119 milhões em bens de empresas e sócios suspeitos de envolvimento em fraudes contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As medidas atendem a cinco ações movidas pela Advocacia-Geral da União (AGU), que busca reaver valores descontados indevidamente. Cada processo envolve até R$ 23,8 milhões em bloqueios de ativos, além da quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados.
Entre os alvos estão as empresas Venus Consultoria, THJ Consultoria, Prospect, Brasília Consultoria, Curitiba Consultoria, Xavier Fonseca, Arpar Administração e WM System Informática. Os sócios também foram incluídos nas ações, como Alexandre Guimarães, Rubens Oliveira Costa, Thaisa Jonasson e outros. A Justiça ainda aguarda decisão em mais dez ações ajuizadas no início de maio com pedidos semelhantes.
A juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou que cada processo contenha no máximo cinco réus. As decisões foram tomadas nos dias 2 e 3 de junho e integram um total de 15 processos após o desmembramento da ação original.
Em maio, a AGU já havia solicitado o congelamento de R$ 2,56 bilhões em bens de 12 entidades e 60 dirigentes. O objetivo é garantir recursos para ressarcimento das vítimas e responsabilização dos envolvidos nas irregularidades contra beneficiários do INSS.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.