
Justiça
STF prepara reação judicial caso Trump leve adiante sanções contra ministros
A ideia é que o próprio Supremo reaja institucionalmente, reforçando sua posição de independência e soberania

Foto: Fellipe Sampaio /STF
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já discutem uma possível reação caso o governo de Donald Trump leve adiante as sanções financeiras anunciadas recentemente. A medida pode atingir diretamente magistrados da Corte, como Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, legislação americana que prevê punições a indivíduos acusados de violar direitos humanos ou cometer corrupção.
Segundo informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo, integrantes do STF defendem que a resposta brasileira deve ocorrer tanto no campo político quanto na esfera judicial. A ideia é que o próprio Supremo reaja institucionalmente, reforçando sua posição de independência e soberania diante do que consideram uma tentativa de intimidação externa.
A avaliação interna é que a aplicação da Lei Magnitsky contra ministros, com possíveis bloqueios de contas bancárias e bens em solo americano, representa um ataque pessoal inaceitável. Além dos magistrados, as sanções podem atingir também seus familiares, o que acentuaria o caráter de retaliação política da medida. Diante disso, cresce a expectativa de um posicionamento firme da Corte caso a ameaça se concretize.
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