
Justiça
Gilmar Mendes critica voto de Fux que absolveu Bolsonaro em julgamento do STF
Ministro classifica decisão como “incoerente” e defende que projeto de anistia seria inconstitucional

Foto: Nelson Jr/SCO/STF
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como uma “incoerência” o voto divergente de Luiz Fux que absolveu Jair Bolsonaro dos crimes ligados à trama golpista. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (15), em São Paulo, durante a inauguração de um instituto de ensino do qual Mendes é sócio.
Segundo ele, a decisão de condenar outros réus e deixar Bolsonaro de fora representa uma contradição nos próprios termos do julgamento. Mendes afirmou que, se integrasse a Primeira Turma, teria acompanhado de forma inequívoca o voto do ministro Alexandre de Moraes e considerou que uma eventual aprovação de projeto de anistia seria “ilegítima e inconstitucional”.
O julgamento que condenou Bolsonaro à pena de 27 anos e 3 meses de prisão ocorreu na última sexta-feira (11), e envolveu cinco crimes, incluindo golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
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