Justiça
Lei proíbe redução de pena e prescrição por idade em casos de violência sexual contra mulheres

Notificação gerou iniciativa da Associação dos Membros do Ministério Público, que marcou uma assembleia no dia 21 de setembro com promotores e procuradores
Foto: Divulgação/MP BA
Membros do Ministério Público da Bahia (MP-BA) foram notificados pela Receita Federal para que o valor do auxílio-moradia seja declarado no Imposto de Renda. A notificação gerou uma iniciativa da Associação dos Membros do Ministério Público (Ampeb), que marcou uma assembleia no dia 21 de setembro com promotores e procuradores de Justiça.
O encontro tem como objetivo discutir e definir estratégias em relação à notificação da Receita. Os benefícios entraram na mira dos auditores no fim do ano passado. As notificações são referentes ao recebimento do auxílio-moradia entre 2014 e 2017.
De acordo com um levantamento do jornal Estado de São Paulo, em fevereiro deste ano, somente na magistratura, a Receita Federal deixou de receber R$ 360 milhões por ano. A pesquisa aponta que, em caso de renúncia do valor, há uma economia anual de R$ 20 mil para cada jurista.
A Ampeb emitiu um comunicado, assinado pela presidente associação, Janina Schuenck, em que critica as notificações da Receita por elas irem de encontro ao que expõe a decisão liminar na Ação Originária 1773, relatada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação prevê o pagamento do benefício para magistrados e membros do Ministério Público. O comunicado ressalta ainda que a posição da Receita Federal é contrária ao Parecer GMF-08 da Advocacia Geral da União (AGU), sobre o pagamento do auxílio, que foi aprovado pela Presidência da República.
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