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Governador escala equipe de especialistas para tentar blindar chefe da Secult, afirmam aliados de Jerônimo

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Por Jairo Costa Júnior

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Governador escala equipe de especialistas para tentar blindar chefe da Secult, afirmam aliados de Jerônimo

Grupo tem a missão de eliminar desgastes causados pelo mau desempenho de Bruno Monteiro e por processo de desmonte da Secult

Governador escala equipe de especialistas para tentar blindar chefe da Secult, afirmam aliados de Jerônimo

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Por: Jairo Costa Jr. no dia 22 de abril de 2024 às 10:12

Atualizado: no dia 22 de abril de 2024 às 10:32

Disposto a blindar o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, desgastado pelo mau desempenho à frente da pasta, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) escalou uma equipe de profissionais tarimbados para socorrê-lo. Segundo apurou a Metropolítica, o time inclui um jornalista experiente com bom trânsito na classe artística e especialistas em patrimônio e políticas públicas culturais, na tentativa de reverter a paralisia de ações sob a alçada da Secult e expurgar do órgão quadros com postura crítica à gestão de Monteiro, jornalista gaúcho catapultado ao alto escalão do governo do estado por influência do senador Jaques Wagner (PT), de quem havia sido assessor de imprensa.

Time da degola
Foi esse grupo escalado por Jerônimo que recomendou a exoneração da historiadora Luciana Mandelli e da produtora Piti Canella do comando do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e da Fundação Cultural do Estado (Funceb), respectivamente. A saída de ambas provocou forte mal-estar entre representantes das mais diversas áreas do setor, em meio à insatisfação com a performance de Bruno Monteiro, a quem responsabilizam pelo desmonte da Secult e por falhas na execução de editais voltados a fomentar projetos culturais, especialmente, através da Lei Paulo Gustavo.

Gente nossa
O plano para proteger Bruno Monteiro inclui a defesa pessoal do governador. Tal estratégia é a origem das declarações em que ele diz ter confiança absoluta no secretário e manifesta apoio incondicional às demissões no Ipac e na Funceb, traduzidas como recado claro de que não cederá a pressões para exonerá-lo. No entanto, fontes do alto escalão do Palácio de Ondina garantem que Monteiro precisa corresponder ao esforço empregado por Jerônimo e corrigir desacertos na Secult ou dificilmente se sustentará no cargo.    

Força interna
Apontado como um dos principais candidatos do Palácio do Planalto na corrida pelo comando da Câmara dos Deputados, o baiano Antônio Brito (PSD) está convicto do peso que o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), terá na escolha do sucessor, prevista para fevereiro de 2025. Em entrevista na manhã desta segunda-feira (22) ao radialista Mário Kértesz, âncora da Rádio Metropole, Brito disse que os parlamentares é quem realmente decidirão o jogo e que Lira, pela influência que possui junto aos pares, desponta como grande cabo eleitoral da Câmara.

Sem condições
Líder do PSD na Casa, Antônio Britto considerou ainda que não vê chances de sucesso na proposta que pretende unificar todas as eleições. Hoje, a escolha de prefeitos e vereadores ocorre em período diferente das disputas para presidente, governador, senador e deputados federais e estaduais. Basicamente, afirmou o parlamentar ao Jornal da Bahia no Ar,  a ideia esbarra nas características que diferem um processo do outro. Sobretudo, em relação ao tipo de pauta. Em suma, destacou, não dá para misturar discussões, por exemplo, sobre economia com questões que dizem respeito à vida nas cidades.

Novas asas
Empenhado em recuperar voos regionais perdidos após o cancelamento das rotas da Voe Pass na Bahia, o secretário estadual do Turismo, Maurício Bacelar, enxerga a companhia aérea baiana Abaeté como a saída mais viável para preencher tal lacuna no horizonte futuro. "Hoje, existem apenas cinco empresas no Brasil que operam voos diários: Latam, Azul, Gol, Voe Pass e a própria Abaeté, com a linha Salvador-Morro de São Paulo. Por que não apoiá-la para preencher essa lacuna aberta com o fim das operações nos aeroportos de Vitória da Conquista, Barreiras, Paulo Afonso, Lençóis, Paulo Afonso e Teixeira de Freitas?", indagou Bacelar. 

Vitamina extra   
Para isso, avaliou o secretário de Turismo, será preciso que a empresa incremente a frota com aeronaves que, embora sejam de pequeno porte, tenham maior capacidade. "Hoje, a Abaeté utiliza o modelo Cessna Caravan, com capacidade para nove passageiros. Estamos estudando uma forma de ajudar nesse processo de expansão. Mas é uma excelente alternativa entre as possibilidades que temos à vista", acrescentou