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Antes 'inspiração' para Bolsonaro, Suécia adota agora medidas mais rígidas contra Covid-19
Internacional
Antes 'inspiração' para Bolsonaro, Suécia adota agora medidas mais rígidas contra Covid-19
O país restringiu reuniões a oito pessoas, no máximo

Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
Um dos poucos países da Europa que não adotou medidas rígidas contra o coronavírus, a Suécia começa a passar por uma segunda onda de infecções. A nação estrangeira chegou a ser citada pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, como um exemplo.
"Se dependesse de mim, quase nada teria sido fechado, a exemplo da Suécia", afirmou, em maio deste ano. Agora, a Suécia resolveu mudar de estratégia e restringiu reuniões a oito pessoas, no máximo.
"Esta é a nova norma para toda a sociedade", disse o primeiro-ministro Stefan Lofven em entrevista coletiva. "Não vá a academias, não vá a bibliotecas, não organize jantares. Cancele".
Antes da nova normativa, os encontros poderiam acontecer com até 300 pessoas.
Esta é a segunda restrição nesse sentido decretada em menos de duas semanas pelo governo sueco. No início do mês, o governo já havia determinado a proibição da venda de álcool por estabelecimentos a partir de 22h, além do fechamento de bares, restaurantes e boates a partir de 22h30.
Desde o início da pandemia, a Suécia acumulou 177.355 casos de Covid-19 e registrou 6.164 mortes. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes é de 60,53, similar à da França (63,60), um dos países europeus que mais acumula mortes em números absolutos. A Suécia também tem se saído muito pior que seus vizinhos escandinavos. A Noruega, por exemplo, tem uma taxa de mortalidade de 5,53. A Dinamarca, de 13,11.
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