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Ocupação policial segue por tempo indeterminado em Valéria

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Ocupação policial segue por tempo indeterminado em Valéria

Ainda não houve prisões e nem apreensões de drogas e armas

Ocupação policial segue por tempo indeterminado em Valéria

Foto: Divulgação SSP/BA

Por: Rodrigo Meneses no dia 18 de agosto de 2021 às 18:13

A ocupação da Polícia Militar no bairro de Valéria iniciada nesta quarta-feira (18) segue sem previsão de encerramento. Até o final desta tarde, não foram realizadas prisões nem apreensões de drogas e armas. 

Equipes especializadas da PM estão atuando no bairro e adjacências após os recentes confrontos envolvendo facções criminosas que disputam o controle do tráfico de drogas na região, com trocas de tiros que levam tensão e medo aos moradores. 

Segundo o coronel Paulo Guerra, comandante da operação e do Policiamento Regional da Capital (CPRC) – Baía de Todos os Santos (BTS), a ocupação está na fase de contenção, que tem o objetivo de levar tranquilidade ao bairro. Durante a manhã, houve uma troca de tiros, mas os bandidos conseguiram fugir por uma região de mata. 

O coronel contou que o comércio reabriu e espera que nesta quinta-feira (19) os ônibus voltem a circular até o final de linha de Boca da Mata de Valéria. 

“Vamos entrar na segunda fase da operação com ações de inteligência, para identificar as pessoas que participam das ações e no final tentar prender os indivíduos que praticam das ações criminosas”, explica coronel Guerra. 

A operação conta com a presença de equipes da Companhia de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) do Batalhão de Choque, da Operação Gêmeos, do Grupamento Aéreo (Graer), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), dos Pelotões de Emprego Tático Operacional (Peto) do Comando de Policiamento Regional da Capital (CPRC) – Baía de Todos os Santos (BTS), além das guarnições da 31ª CIPM.

“A operação permanece por tempo indeterminado e só vamos sair quando alcançarmos nossos objetivos de trazer tranquilidade para a população e capturar os bandidos que promovem essas disputas”, destaca Paulo Guerra.