Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

Presidente da Pfizer tomou 'bolo' de Bolsonaro em agosto do ano passado, denuncia Kajuru

Política

Presidente da Pfizer tomou 'bolo' de Bolsonaro em agosto do ano passado, denuncia Kajuru

Segundo senador, a revelação foi feita por um ex-ministro da Saúde que está disposto a contar o caso na CPI da Pandemia

Presidente da Pfizer tomou 'bolo' de Bolsonaro em agosto do ano passado, denuncia Kajuru

Foto: Divulgação

Por: James Martins no dia 13 de abril de 2021 às 11:03

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que divulgou nesta segunda (12) o áudio de uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, a respeito da CPI da Pandemia, revelou, em entrevista ao historiador e jornalista Marco Antônio Villa, que o chefe da nação deu um "chá de espera" de 10 horas no presidente da Pfizer, seguido de um "bolo", quando este solicitou uma audiência, em agosto do ano passado, para oferecer 70 milhões de doses da vacina contra Covid-19 ao país. 

"E aqui eu vou te dar uma notícia exclusiva. Que é gravíssima!", iniciou Kajuru na conversa com Villa. "Um ex-ministro da Saúde, ontem (domingo, 11), conversou comigo e prometeu, indo na CPI, contar essa história. Olha como ela é forte! Em agosto do ano passado, o presidente da Pfizer (que está à disposição pra falar isso, assim como o ex-ministro da Saúde) foi ter uma audiência com o presidente Bolsonaro para oferecer a vacina", contou.

E prosseguiu: "Sabe o que ocorreu? Ele chegou às 8 horas da manhã no Palácio. Ficou sem almoçar... ficou até às 18 horas lá sentado, no chá, esperando a conversa com o presidente, e veio, 18 horas, a seguinte informação: 'O presidente não vai poder te atender'. Ou seja, o presidente não quis comprar vacinas. Porque realmente ele era contra". 

Por fim, argumentando sobre a importância da Comissão Parlamentar de Inquérito e especulando a razão de muitos a temerem, o senador avaliou: "Uma informação dessas numa CPI é gravíssima, concorda ou não?".