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Após atos pedindo intervenção militar, ex-vereador diz que organiza motocarreata "pela democracia" no 2 de Julho

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Após atos pedindo intervenção militar, ex-vereador diz que organiza motocarreata "pela democracia" no 2 de Julho

Em motociata no último sábado, em São Paulo, o presidente atacou políticas de isolamento e cometeu infrações de trânsito

Após atos pedindo intervenção militar, ex-vereador diz que organiza motocarreata "pela democracia" no 2 de Julho

Foto: Alan Santos/PR

Por: Alexandre Santos no dia 18 de junho de 2021 às 11:24

Após atos com ataques às políticas de isolamento, pedidos de intervenção militar e fechamento do STF, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Salvador prometem uma motocarreata a favor da “democracia” durante o Dois de Julho —data cívica máxima do calendário estadual que celebra a Independência do Brasil na Bahia. Há a expectativa de que Bolsonaro participe do ato, embora ainda não haja confirmação oficial sobre sua vinda.

Aliado do presidente e um dos organizadores do evento, o ex-vereador Cezar Leite (PRTB) afirmou ao Metro1 que, diferentemente da motociata promovida por Bolsonaro no último sábado (12), em São Paulo, há orientação para o uso de máscara, respeito ao distanciamento e ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

No evento do fim de semana, além de ter a placa de sua motocicleta coberta e circular sem a proteção facial, Bolsonaro utilizou um capacete do tipo "coquinho", sem viseira e proteção para o maxilar, o que é proibido para motociclistas e pode render multa grave. 

Segundo Cezar Leite, o ato na capital baiana não será palco para afrontamento às leis nem às instituições como o Supremo e o Congresso.

“Não vai acontecer nada disso. Esse é um evento que já ocorre há oito anos. Vamos saudar os personagens que lutaram pela Independência da Bahia", diz o ex-vereador, candidato derrotado ao Executivo soteropolitano nas últimas eleições. 

Leite afirmou que a organizadores já enviaram ofícios às autoridades locais comunicando a realização da motocarreta.

“Nenhuma pessoa, nenhum gestor, pode ir de encontro um evento. Trata-se de um evento cívico e da data mais importante da Bahia”, declarou.