Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

"O crime está caracterizado", diz senador Rogério Carvalho sobre atuação de Bolsonaro na pandemia

Política

"O crime está caracterizado", diz senador Rogério Carvalho sobre atuação de Bolsonaro na pandemia

Senador Rogério Carvalho (PT) deu entrevista nesta terça-feira (21) à Rádio Metropole

"O crime está caracterizado", diz senador Rogério Carvalho sobre atuação de Bolsonaro na pandemia

Foto: Reprodução Radio Metropole

Por: Metro1 no dia 21 de setembro de 2021 às 09:19

Senador suplente na CPI da Covid, Rogério Carvalho (PT- Sergipe) disse que "é impossível" que o relatório produzido pela comissão seja engavetado. E acredita que a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia precisa ser julgada por instâncias competentes.

"Há provas robustas sobre a condução do governo federal na pandemia. Há suspeita de práticas ilícitas, como no Caso Covaxin. Além do crime contra a humanidade nessa suspeita da Prevent Senior, que precisa ser investigado e punido em esferas internacionais. Isso se não for julgado como merece internamente", disse.

Sobre a Prevent Senior, Carvalho enfatizou que os indícios mostram que foram feitos testes com cloroquina em pacientes e os que vieram a óbito foram escondidos. "O governo acreditava que era possível obter a imunidade de rebanho deixando as pessoas se contaminarem. Nesse intuito, ele atuou contra a vacina e a favor de remédios sem eficácia. O presidente incorre em crime de responsabilidade. E tudo isso aparece no relatório da CPI. E a sociedade tem compreendido os erros", disse.

Carvalho afirmou ainda que claramente o governo favoreceu a Covaxin e que só cancelou a importação após as denúncias na CPI. "Nenhuma outra vacina o governo se empenhou tanto em comprar. A denúncia que havia envolvimenro de Ricardo Barros e que houve a prática de corrupção. Como o presidente tinha conhecimento da situação, ele pode ser denunciado por prevaricação. Por não ter tomado nenhuma medida efetiva", disse.