Política
Wagner fala em união de grupo político e influência nacional nas eleições em evento do PT
O senador e pré-candidato ao Governo do Estado participou de reunião do PT na Bahia neste sábado
Foto: João Ramos / Divulgação PT Bahia
Presente na reunião do Diretório Estadual do PT neste sábado (16), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Jaques Wagner,falou da força do grupo políticio da base do governador Rui Costa, afirmando que este deve permanecer unido na Bahia. Além disso, falou que a eleição no estado terá grande influência nacional, com a liderança de Lula em todas as pesquisas de intenção de voto.
O vice-governador, João Leão (PP), e o senador Ângerlo Coronel (PSD), ambos da base de Rui, já anunciaram que desejam ser candidatos ao governo. Apesar disso, Jaques Wagner acredita na união do grupo e apoio ao seu nome.
“Digo que quero ser candidato e sou pré-candidato indicado pelo meu Partido. As conversas com a base têm sido sempre pautadas na vontade de manter o grupo unido, porque todos os partidos cresceram muito dentro desse grupo político. O nosso grupo não tem dono, tem liderança e tem líderes. Aqui não é um samba de uma nota só como outros grupos são. Eu tenho certeza que todos os partidos que estão conosco até agora vão fazer esforço para continuar juntos”, disse o ex-governador.
Sobe a influência nacional na eleição local, Wagner alfinetou o seu oponente ACM Neto (Dem). “O ex-prefeito fica dizendo que não quer nacionalizar. Não é ele quem decide se vai ou não nacionalizar. Quem nacionaliza a eleição é o povo. Porque a primeira pessoa que o povo escolhe é o seu presidente da república, e a partir daí vai escolhendo os outros candidatos. Não é uma opção dizer ‘eu prefiro não nacionalizar’. A eleição é nacional, porque tem uma eleição de presidente da república e o povo vota de cima para baixo”.
Ao falar sobre o efeito Lula no resultado das eleições na Bahia, a união do grupo da base do PT e dos feitos das gestões petistas nos quase últimos 16 anos, o senador Jaques Wagner fez um contraponto com a ausência de trabalhos de ACM Neto para o estado. “O problema dele é o seguinte: ele não tem candidato e também não tem patrimônio na Bahia para apresentar. Pode ter em Salvador, mas na Bahia qual o patrimônio? É só botar a bola para rodar que a gente vai comparar os 16 anos deles antes de a gente chegar”.
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