Política
“O Supremo reconhece que o impeachment não é golpe”, diz Imbassahy
Durante entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (27), o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) falou sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o parlamentar, o Supremo Tribunal Federal (STF) parou a analise o pedido, mas o mesmo não foi esquecido. [Leia mais...]
Foto: Reprodução / Agência Brasil
Durante entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (27), o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) falou sobre o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o parlamentar, o Supremo Tribunal Federal (STF) parou a analise o pedido, mas o mesmo não foi esquecido.
“Um momento em que se deve procurar a conciliação, ela [Dilma] agride, tem um espírito e uma convivência difícil. É muito difícil as tentativas de recuperação. Houve uma parada no impeachment, mas com a decisão do STF vai começar tudo novamente. Não significa que o impedimento está afastado. O supremo reconhece que o impeachment não é golpe”.
Imbassahy afirmou, ainda, que as manifestações na rua aconteceram por insatisfação popular referente ao governo da petista e disse que “o povo pode ir para as ruas novamente”.
“Ninguém está feliz com o desemprego, com a inflação. Falar que o impeachment parte de pessoas que não gostam dela, faltou neurônios quando ela [Dilma Rousseff] disse isso. A Petrobras foi saqueada por uma quadrilha. Fiquei decepcionado com o final da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] da Petrobras, levamos para lá o [João] Vaccari, o Duque, colecionamos um mundo de informações e na hora de fechar o relatório, o Palácio do Planalto entrou pesado. O PSDB não votou com o relatório do deputado Luiz Sérgio do PT. Votamos em separado. Mas, durante oito meses a CPI funcionou muito bem. Expomos as vísceras do petrolão”, garantiu o deputado.
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