Política
Ex-presidente do INSS negou indícios de fraude menos de um mês antes da operação contra desvios

Janot diz que fez o pedido considerando que Cunha utiliza a função para obstruir as investigações da Operação Lava Jato e o andamento de uma representação contra ele no Conselho de Ética da Câmara. [Leia mais...]
Foto: Reprodução / O Globo
Depois do pedido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), para afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o peemedebista foi notificado. Janot diz que fez o pedido considerando que Cunha utiliza a função para obstruir as investigações da Operação Lava Jato e o andamento de uma representação contra ele no Conselho de Ética da Câmara. O procurador declarou ainda, que Cunha usa seu poder para intimidar e constranger parlamentares, réus colaboradores, advogados e agentes públicos.
Na solicitação feita ao Supremo, Janot requer que o presidente da casa seja afastado tanto do comando da Câmara quanto do mandato de deputado federal. Com a notificação ocorrida nesta terça, Cunha terá dez dias contados a partir desta quarta (17) para se manifestar no caso. A partir de agora, caberá ao Supremo decidir se afasta ou não o presidente da Câmara.
O deputado nega as acusações e diz que o pedido é baseado em "ilações" e "agressões" e que o procurador-geral da República pretende fazer uma "cortina de fumaça" para tirar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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