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"Ou senta no chão da fábrica para conversar com operário ou Bolsonaro será reeleito", diz Janones

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"Ou senta no chão da fábrica para conversar com operário ou Bolsonaro será reeleito", diz Janones

"A gente não pode estar no pedestal achando que quem forma a opinião no país, com todo respeito, é Caetano Veloso e Chico Buarque", declarou o deputado federal

"Ou senta no chão da fábrica para conversar com operário ou Bolsonaro será reeleito", diz Janones

Foto: Reprodução/Radio Metrópole

Por: Rodrigo Daniel Silva no dia 12 de agosto de 2022 às 09:04

O deputado federal André Janones (Avante-MG) disse, nesta sexta-feira (12), que, se os opositores de Jair Bolsonaro (PL) não usarem de maneira eficiente as redes sociais digitais para dialogar com as classes mais baixas, o presidente da República será reeleito.

"Não é só a esquerda, mas a esquerda também. O presidente Lula. Ou a gente senta no chão da fábrica para conversar com o operário ou Bolsonaro pode ser reeleito. E sentar no chão da fábrica é, principalmente, dar relevância para as redes sociais. Mas não é qualquer rede social. É a rede social onde está a empregada doméstica, onde está o pedreiro, o garçom, as rádios. Sabe por quê? A gente não pode estar no pedestal achando que quem forma a opinião no país, com todo respeito, é Caetano Veloso e Chico Buarque. Quem forma opinião é o vendedor lá do camelódromo", disse Janones, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metropole.

Com forte presença nas redes sociais, Janones disse que não quer ser comparado ao filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, que é responsável pelas mídias digitais do pai. Janones foi apontado como "o Carlos Bolsonaro de Lula". "Não quero ser Carlos Bolsonaro de ninguém, porque não há pior referência. Eu prefiro ser Ulysses Guimarães da democracia brasileira", salientou.  

Janones explicou a decisão de desistir da disputa presidencial e apoiar o ex-presidente Lula (PT) na eleição. Segundo o deputado, ele não conseguiu se viabilizar politicamente para furar a polarização Lula-Bolsonaro.

"Eu não sou nenhum lunático, eu sou pé no chão. Eu vi que minha candidatura não tinha nenhuma viabilidade", pontuou.