Política
Ministro diz que prisão de Santana não tem relação com campanha de Dilma
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou na quinta-feira (25) que a a prisão do marqueteiro João Santana, na Operação Lava Jato não tem "relação" com as campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff (PT). [Leia mais...]
Foto: Agência Brasil
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou na quinta-feira (25) que a a prisão do marqueteiro João Santana, na Operação Lava Jato não tem "relação" com as campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff (PT). Santana foi preso na terça-feira, depois de voltar da República Dominicana, onde estava trabalhando em uma campanha presidencial.
"Não há nenhuma relação entre os fatos investigados e a campanha da presidenta Dilma. Há, sim, uma clara tentativa de setores da oposição de fazer especulações e tentar reverter o resultado das urnas. Não acredito, sinceramente, que nenhum desses processos tenha algum fato que possa justificar a cassação do mandato", afirmou Cardozo.
Santana teve a prisão decretada por ter recebido, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. Investigadores suspeitam que ele foi pago com propina de contratos da Petrobras. O marqueteiro atuou nas campanhas de Dilma em 2010 e em 2014, e na reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.
Além de Santana, foi presa a mulher e sócia dele, Monica Moura. Os dois prestaram depoimento nesta quinta na Superintendência da PF em Curitiba. Em mais de 3 horas de depoimento, Santana admitiu a existência de conta não declarada no exterior, mas também negou que fosse para recebimento de valores por campanhas no Brasil. Segundo Santana, Monica era a responsável pelas movimentações nas contas.
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