Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 18 de maio de 2024

Home

/

Notícias

/

Política

/

MP apura saudação nazista feita por apoiadores de Bolsonaro em Santa Catarina

Política

MP apura saudação nazista feita por apoiadores de Bolsonaro em Santa Catarina

A saudação, que significa "salve a vitória" e, muitas vezes, também era usada por nazistas como "Heil Hitler", "salve Hitler" do alemão, já foi usada por apoiadores do presidente em outras ocasiões

MP apura saudação nazista feita por apoiadores de Bolsonaro em Santa Catarina

Foto: Reprodução/ Twitter

Por: Metro1 no dia 02 de novembro de 2022 às 16:33

Em ato de contestação ao resultado das eleições presidenciais que deram vitória a Luiz Inacio Lula da Silva (PT), um grupo de manifestantes bolsonaristas realizou um gesto que remete à saudação nazista "Sieg Heil". O  protesto aconteceu nesta quarta-feira (02) em São Miguel do Oeste, cidade Santa Catarina, na frente do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado, que é base do Exército do município. 

Enquanto cantavam o hino nacional, centenas de homens e mulheres estenderam as mãos fazendo o gesto. A saudação, que significa "salve a vitória" e, muitas vezes, também era usada por nazistas como "Heil Hitler", "Salve Hitler" do alemão, já foi usada por apoiadores do presidente em outras ocasiões - neste ano, pelo comentarista político Adrilles Jorge na rádio Jovem Pan.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) declarou que está analisando o vídeo para identificar as pessoas que fizeram o gesto, que configura apologia ao nazismo, considerado crime no Brasil com base na Lei 7.716/1989. Prisões preventivas não são descartadas pelo MP. O caso é também apurado pelo Grupo de Apoio ao Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

"Uma vez identificadas, será produzido um relatório e as informações encaminhadas pra 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, que possui atribuição criminal, para responsabilização dos envolvidos", esclareceu a Coordenadora do Gaeco de São Miguel do Oeste, a promotora de Justiça Marcela de Jesus Boldori Fernandes, ao G1.