Política
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Classe política busca equilíbrio de salário vistoso entre autoridades dos Poderes da República, enquanto trabalhadores terão que "se equilibrar" com pouco mais de R$1.000 por mês
Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados
Uma parcela da população brasileira vive no País das Maravilhas. Se você faz parte do grupo seleto de figuras políticas do Brasil, amanheceu comemorando nesta quarta-feira (21), já que deputados e senadores aprovaram, na terça-feira (20), um projeto que prevê um aumento de 40% para os próprios salários. Os felizardos - o presidente da República, seu vice-presidente, deputados, senadores e ministros de Estado - alegam que o aumento é resultado de um acúmulo da inflação desde 2014.
Enquanto isso, no último dia 12 de dezembro, os trabalhadores brasileiros recebiam a notícia de reajuste salarial para 2023: o valor foi para R$ 1.302. Um aumento de 7,42%. Nos últimos anos, os dados só deprimem o proletariado. Em 2022, o aumento foi de 10,18%; em 2021, 5,26%; em 2020, de apenas 0,58%.
Se, a partir de 1º de janeiro, as pessoas que são contempladas pelo salário mínimo vão usufruir dos seus R$ 1.302, já cravados, a classe política, por outro lado, terá apenas um primeiro passo dado. Isso porque, o aumento vai ser dividido em quatro parcelas. No primeiro momento, no início de 2023, o reajuste vai igualar os salários atuais de parlamentares, presidente e vice e ministros de Estado aos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que são de R$ 39,293 mil. O objetivo, de acordo com a proposta, é manter o equilíbrio de remuneração entre as autoridades máximas dos Poderes da República.
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