
Política
Chamado de oportunista por Nilo, Prisco critica aumento de gastos na Assembleia
Entre os deputados presentes na votação relâmpago de ontem (2), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado soldado Prisco (PSDB) foi o único contra ao projeto que resulta na criação de três novos cargos na estrutura da casa. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira / Metropress
Entre os deputados presentes na votação relâmpago de terça (1º), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Soldado Prisco (PSDB) foi o único contra o projeto que resulta na criação de três novos cargos na estrutura da Casa. Na manhã desta quinta-feira (3), ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, o presidente da AL-BA, Marcelo Nilo, chamou Prisco de "oportunista". Também à Metrópole, Nesta manhã, o tucano rebateu Nilo e defendeu que o "este não é o momento de dar um aumento".
"Graças a Deus, na minha vida, eu não preciso de oportunismo. As urnas dizem isso. A reunião com Nilo [em que o presidente da Casa apresentou o projeto aos deputados] eu não participei. porque estou em três comissões na Casa, e havia reuniões acontecendo ao mesmo tempo. Quando eu saí, fui no plenário, soube o que foi tratado na reunião [com Marcelo Nilo], comuniquei o líder da minha bancada e disse que não ia votar favorável. A carapuça não cai para mim. Eu fui eleito maciçamente pelos servidores públicos. Se houvesse outra votação, votaria contra de novo. Este não é o melhor momento para isso", falou Prisco.
Pouco antes, Nilo declarou que Prisco não foi na reunião e acusou o deputado de ter ido à imprensa "deturpar" o que aconteceu na votação. "A bancada de oposição é aguerrida. Foram aumentados dois cargos na assistência militar. Ele não participou da reunião, faz um bom mandato e foi oportunista. Ele foi no plenário e jogou para a plateia. [O projeto] Foi aprovado por unanimidade na mesa. Liberei os deputados para votarem contra, mas eles votaram a favor. Tenho respeito grande, é um direito dele, mas não é justo. Fiz uma reunião com a base do governo, com a mesa diretora. Ele deveria ter ido na reunião, quando vai no gabinete, é diferente do que ele diz", defendeu.
Logo após a declaração de Nilo, Mário Kertész questionou a fala do deputado. "Ele disse que liberou a oposição para votar. É ele que libera a oposição?".
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