Política
Investigação da PF aponta que prefeitura "bolsonarista" foi responsável por fraudar dados do ex-presidente e auxiliares
A chefe da central de vacinação do município, Cláudia Helena da Costa Rodrigues, foi apontada como responsável por alterar as informações dos documentos
Foto: Divulgação
A investigação da Polícia Federal sobre alterações nos dados dos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como familiares e auxiliares do ex-mandatário, aponta que as informações dos documentos foram modificadas pela chefe da central de vacinação do município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
A servidora Cláudia Helena da Costa Rodrigues foi acusada pela PF de ter retirado do sistema do Ministério da Saúde os dados oriundos de Bolsonaro, de sua filha Laura e do ex-ajudante de ordem do antigo presidente, Mauro Cid. Por causa da investigação, ela foi intimada a prestar depoimento nesta quarta-feira (3).
As informações foram alteradas pela chefe da central de vacinação no dia 27 de dezembro, três dias antes do ex-presidente viajar para Orlando, nos Estados Unidos. Durante este período, o prefeito de Duque de Caxias era Washington Reis (MDB), considerado como um dos aliados de Bolsonaro.
Durante a manhã desta quarta, o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, foi preso por agentes da PF por supostamente também ter participado de um grupo que colaborou com o esquema de fraude aos cartões de vacinação e alterou as informações dos documentos.
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