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Lula diz não ver efeito negativo na exploração de petróleo na foz do rio Amazonas

Política

Lula diz não ver efeito negativo na exploração de petróleo na foz do rio Amazonas

Solicitação de exploração feita pela Petrobras foi negada pelo Ibama na última quarta-feira (17); o presidente garantiu que caso a exploração do petróleo tenha problemas, não será feita

Lula diz não ver efeito negativo na exploração de petróleo na foz do rio Amazonas

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Por: Metro1 no dia 22 de maio de 2023 às 10:08

Atualizado: no dia 22 de maio de 2023 às 10:11

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta, segunda-feira (22), não ver efeito negativo sobre a Amazônia na exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. A declaração foi dada em Hiroshima, no Japão, onde Lula participou como convidado da reunião do G7. A informação é da Folha de São Paulo.

Na última quarta-feira (17), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) negou a licença solicitada pela Petrobras para perfurar a bacia da foz com objetivo de explorar petróleo na região. Em resposta à negativa do Ibama, a Petrobras afirmou que os recursos mobilizados nas regiões do Amapá e Pará para a realização da Avaliação Pré-Operacional foram feitos em atendimento a decisões e aprovações do instituto.

Ainda na declaração, Lula disse que só poderá tomar uma decisão após retornar ao Brasil. "É em alto mar. Se explorar esse petróleo tiver problema para a Amazônia, certamente não será explorado, mas eu acho difícil, porque é a 530 quilômetros de distância da Amazônia", disse Lula.

O impasse tem mobilizado o governo Lula. Após o pedido ter sido recusado pelo Ibama, Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso Nacional, decidiu deixar a Rede, partido da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Randolfe é um dos defensores da perfuração da bacia.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estimulou a Petrobras e reiterou o pedido da liberação ao Ibama. Já a estatal anunciou que analisa o apelo da pasta de Silveira e que segue comprometida com o desenvolvimento da margem equatorial brasileira.