
Política
"Deveria ter vergonha de ser processado", diz deputado sobre Lula
Após a decisão do juiz Sergio Moro de conceder mandado de condução coercitiva para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestasse depoimento nas investigações da Operação Lava Jato e do Ministério Público de São Paulo pedir a prisão preventiva do petista por falsidade ideológica e estelionato, discussões entre defensores e opositores do PT tomaram conta do Brasil. [Leia mais...]

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula
Após a decisão do juiz Sergio Moro de conceder mandado de condução coercitiva para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestasse depoimento nas investigações da Operação Lava Jato e do Ministério Público de São Paulo pedir a prisão preventiva do petista por falsidade ideológica e estelionato, discussões entre defensores e opositores do PT tomaram conta do Brasil. Na manhã desta sexta-feira (11), o deputado Federal Roberto Freire falou, em entrevista à Rádio Metrópole, que Lula deveria ter "vergonha de estar sendo processado, depor na polícia e de ser preso".
"Não adianta ficar dizendo que não quis ir, ele não foi. O Ministério Público de São Paulo, ele não foi, na Barra Funda, foi intimado e não foi. O juiz Sergio Moro para evitar que ele não fosse, determinou 116 vezes levar pessoas por condução coercitiva. Lula não é a vítima da lei, se aplicou a qualquer cidadão, pode se aplicar a ele. Quem particou crime tem que pagar", opinou.
Roberto Freire lembrou ainda o período da Ditadura do Brasil e disse que "foi ali que começou a se organizar um partido político". "Lula era a grande expressão. A ideia do general era se manter no poder, a intenção do Golbery [Couto e Silva - general e geopolítico brasileiro] foi dividir a oposição para enfraquecê-lá. Nesse momento a gente era contra a criação de qualquer partido. Fomos derrotados porque o PT se criou e veio o PP de Tancredo. Conhecemos bem Lula neste momento, houve no Brasil Lula, Naquele momento a Veja foi fundamental para lançar ele".
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