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Rui questiona Cunha sobre impeachment de Dilma: "Nítido cunho partidário"

Política

Rui questiona Cunha sobre impeachment de Dilma: "Nítido cunho partidário"

O governador Rui Costa (PT) questionou, na manhã desta segunda-feira (21), a condução do impeachment por parte do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de comentar a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Cuba, no último domingo (20). [Leia mais...]

Rui questiona Cunha sobre impeachment de Dilma: "Nítido cunho partidário"

Foto: Agência Brasil

Por: Gabriel Nascimento e Matheus Morais no dia 21 de março de 2016 às 09:18

O governador Rui Costa (PT) questionou, na manhã desta segunda-feira (21), a condução do impeachment por parte do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além de comentar a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Cuba, no último domingo (20). Rui afirmou que irá trabalhar para que Dilma não será impedida. "Teremos eleições esse ano. As pessoas vão se manifestar. Dá pra levar a sério um impeachment cordenado pelo presidente da Câmara. É nítido o cunho partidário. Há comprovação de contas do exterior dele. Por que ninguém tocou nele? Será que existe algum acordo nos bastidores?", disse durante entrevista à Rádio Metrópole.

"O objetivo central não é combater a corrupção, é derrubar o govrno. Contra Dilma não há nada, contra o presdente da Câmara há tudo. Isso não me parece sério, só muita raiva e muito ódio justifica isso. Quem errou tem que ser punido, mas não podemos atropelar as coisas", ressaltou.

Rui utilizou como exemplo os EUA e Cuba que depois de quase um século, foram protagonistas de uma reaproximação histórica. "Eu comemoro isso. Vejo a distância entre os dois povos que estão superando os problemas", afirmou. "Não estamos vivendo só uma crise política, estamos vivendo uma crise civilizatória. Não é possível as pessoas se agredindo, com ódio, isso não nos ajudará a superar esse momento, temos que canalizar nossas energias para o bem", disse.

O governador falou ainda sobre a "visível partidarização dos juízes no Brasil" e a formação de milicias. "É assim que se formam os grupos de extermínio. Os juizes rasgam a constituição nesse país", concluiu.