Thammy Miranda se defende de acusação de traição após assinar CPI contra padre Júlio Lancelotti

O vereador de São Paulo Thammy Miranda (PL) justificou nesta quinta-feira a sua assinatura à CPI das ONGs na Câmara paulistana, que tem como alvo a atuação filantrópica do padre Júlio Lancellotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo na Cracolândia, na região central da capital. 

Ele afirmou que o nome do religioso não estava no requerimento e disse que não assinaria a proposta caso soubesse que seu trabalho seria investigado. Em entrevista ao Globo, Thammy disse que essa é uma grande fake news e o vereador Rubinho Nunes está usando a situação para campanha política.

"Acredito que 90% dos vereadores que assinou não são contra o padre, assinaram com a intenção de proteger os usuários e as pessoas que moram em torno. Nossa intenção é de proteger e inclusive com a ajudar do padre", afirmou o vereador.

Nesta quinta-feira, o nome do vereador esteve entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter) sob acusações de traição ao padre. Isto porque, em agosto de 2020, Júlio Lancelotti saiu em sua defesa quando políticos da extrema-direita, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atacavam Thammy por participação na campanha de Dia dos Pais da marca Natura.