
Política
General do Alto Comando que aderiu à trama golpista era visitante frequente de Mauro Cid na prisão
O general de quatro estrelas Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira foi um dos 16 militares alvos da operação Tempus Veritatis

Foto: Divulgação
O general de quatro estrelas Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, um dos 16 militares alvos de operação da Polícia Federal (PF) da última quinta-feira (8) era visitante assíduo de Mauro Cid no batalhão em Goiânia, preso durante as investigações dos ataques golpistas do 8 de janeiro. Em conversas obtidas no celular do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (PL), Theophilo teria consentido com a adesão ao golpe de Estado desde que o presidente assinasse a medida”. As informações são do Jornal O Globo e da coluna de Malu Gaspar.
O general era comandante de Operações Terrestres (Coter) e, segundo a Polícia Federal, caberia a ele acionar uma tropa de elite para prender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF também apontou que ele quem iria empregar o Comando de Operações Especiais (Copesp) na trama.
“Além de (Estevam Theóphilo) ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados Kids Pretos) a missão de efetuar a prisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado”, descreve a decisão que permitiu a Operação Tempus Veritatis.
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