
Política
Pressão reduz e Lula mantém Prates na presidência da Petrobras
O ingresso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no debate mudou o cenário. No entanto a permanência está condicionada a mudanças de conduta

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ficará no cargo, após duas semanas de incertezas, mas a permanência está condicionada a mudanças de conduta, segundo aliados do chefe do Executivo.
De acordo com a Folha de São Paulo, o ingresso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no debate mudou o cenário, em uma derrota aos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que eram contrários à permanência de Prates na função.
O processo já era esperado com a diminuição da pressão e o apoio de parlamentares a Prates. Foram geradas na estatal expectativas de que o executivo será mantido no cargo por mais tempo. Já aliados do governo, porém, não garantem sua permanência.
Desde o último domingo (7), Lula consultou aliados. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a manutenção no cargo, avalizado por um grupo de senadores. Outro fator que favorece Prates é o processo formal para a nomeação do presidente, que requer até três meses. O nome do indicado precisa ser submetido ao conselho da empresa, cuja composição deverá ser alterada em assembleia de acionistas em 25 de abril.
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