
Política
Novo presidente do PMDB critica Dilma e Renan e diz que eleição geral é golpe
Em discurso realizado da tribuna do Senado nesta terça-feira (5), o novo presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), criticou a proposta de eleições gerais por não estarem previstas na Constituição e defendeu o impeachment como a saída para a crise política, apresentada por ele como uma alternativa é constitucional. Segundo Jucá, a iniciativa pode ser considerado um "golpe". [Leia mais...]

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Em discurso realizado da tribuna do Senado nesta terça-feira (5), o novo presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), criticou a proposta de eleições gerais por não estarem previstas na Constituição e defendeu o impeachment como a saída para a crise política, apresentada por ele como uma alternativa é constitucional. Segundo Jucá, a iniciativa pode ser considerado um "golpe".
"A saída está na regra, está na Constituição. Qualquer outra saída mirabolante, desculpem-me, aí sim é golpe, aí sim é golpe! Eleições gerais para todo mundo está na Constituição? Não. Todo mundo renunciar está na Constituição? Não. Traduzindo para a população: regra tem que ser cumprida. Para saber se a regra é cumprida não precisa ir ao Supremo não", declarou.
O senador também criticou a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Senado, o correligionário Renan Calheiros (PMDB-AL). Diante do colega, Jucá disse que o desembarque do PMDB do governo não foi "precipitado e nem pouco inteligente", como disse o presidente do Senado na última semana.
"Alguns levantaram que a decisão seria precipitada ou até pouco inteligente. Pois bem, não acho que a posição foi precipitada. Aliás, minha posição foi antecipada em 2014. Acho que a posição veio na hora certa. Não é precipitado tomar uma decisão a favor do povo. Ao contrário, é uma posição acertada, consentânea com a realidade e com o momento de falta de representatividade em que vivem os partidos e os políticos, hoje", afirmou o senador.
"E a posição foi pouco inteligente? Pouco inteligente para quem? É inteligente cuidarmos da nossa vida e deixarmos o povo ao léu? Talvez seja a hora de ser pouco inteligente em algumas questões e de ser defensor do bem comum, de deixar o interesse pessoal e de cuidar do interesse coletivo de quem votou em todos nós", concluiu.
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