Política
MPF acusa responsáveis pela morte de Marighella
Procurador denuncia assassinos do comunista Marighella.
Foto: Arquivo
O jornalista Marcelo Godoy teve acesso à denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra quatro policiais e um médico-legista envolvidos na morte de Carlos Marighella.
Segundo o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, que assina a denúncia, o homicídio de Marighella teria sido cometido “por motivo torpe”, para manter “a preservação do poder usurpado em 1964 mediante violência e uso do aparato estatal para reprimir e eliminar opositores do regime e garantir a impunidade de homicídios, torturas, sequestros e ocultação de cadáveres”.
Os defensores dos cinco envolvidos na morte de Marighella pedem pela Lei de Anistia, “ampla, geral e irrestrita” a quem cometeu crimes políticos de ambos os lados, para tentar inocentar os clientes da denúncia.
Carlos Marighella foi morto em uma emboscada na Alameda Casa Branca, em São Paulo, em 4 de novembro de 1969. O ativista entrou em um Fusca acreditando que encontraria dois frades dominicanos que eram seus amigos, mas assassinado a tiros. Os frades serviram de isca depois e posteriormente foram capturados e torturados pela repressão.
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