
Política
"A gente [precisa] diversificar a produção, tirar do produtor a opção de só plantar soja, milho, algodão", diz ministro da Agricultura
O esquema visa o armazenamento, com a formação de estoques públicos, que garantam a segurança em casos de desastres climáticos, como o do Rio Grande do Sul - que colocou em pauta o possível desabastecimento de arroz
!["A gente [precisa] diversificar a produção, tirar do produtor a opção de só plantar soja, milho, algodão", diz ministro da Agricultura](https://api.metro1.com.br/noticias/150976,a-gente-precisa-diversificar-a-producao-tirar-do-produtor-a-opcao-de-so-plantar-soja-milho-algodao-diz-ministro-da-agricultura-3.jpg)
Foto: Pedro França/Agência Senado
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o próximo Plano Safra propõe a diversificação no plantio, apostando nos itens básicos da alimentação brasileira. O esquema visa o armazenamento, com a formação de estoques públicos, que garantam a segurança em casos de desastres climáticos, como o do Rio Grande do Sul - que colocou em pauta o possível desabastecimento de arroz.
"A gente [precisa] diversificar a nossa produção, tirar do produtor a opção de só plantar soja, milho, algodão", afirmou o ministro em entrevista ao G1.
"Nós vamos lançar contratos de opções para esses produtos que são a base da alimentação brasileira. É o arroz, feijão, trigo, a mandioca. E o milho – lógico, se transformando em carnes [o milho serve como ração para os animais]", disse Fávaro.
No contrato de opções abordado por Fávaro, o produtor que decidir pelo acordo tem o direito de vender a safra ao Estado, no futuro, por um valor determinado anteriormente.
"É o governo ajudando ter equilíbrio...e com números modestos. Não é voltar ao tempo que tinha super estoques públicos, onde o grande comprador concorrente é o poder público. [...] Não é esse o objetivo, mas é a presença do Estado para manter o equilíbrio e o abastecimento", explicou o ministro.
Caso o mercado esteja pagando mais que o valor determinado pelo governo tempos atrás, o agricultor tem a liberdade de fechar negócio com a empresa privada. Porém, se a indústria estiver pagando menos na safra, o produtor tem a segurança de que o governo irá comprar a colheita dele pelo preço previamente estipulado.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.