
Política
"Dizer que não é golpe é tapar o sol com a peneira", diz Dilma a jornalistas
Após o discurso na abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (22) e reafirmou que segue sofrendo uma tentativa de golpe. Ela declarou ter conversado com outros chefes de estado, que chegaram a manifestar apoio ao governo brasileiro. [Leia mais...]

Foto: Reprodução/Twitter/Jota
Após o discurso na abertura da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (22) e reafirmou que segue sofrendo uma tentativa de golpe. Ela declarou ter conversado com outros chefes de estado, que chegaram a manifestar apoio ao governo brasileiro. "Dizer que não é golpe é tapar o sol com a peneira.[...] Os presidentes que conheci disseram: 'segura, é difícil'. Está em curso um golpe no Brasil", declarou.
Dilma também comentou a proposta de novas eleições e fez um apelo às nações que acompanham o desdobramento dos acontecimentos políticos no país. "Quero que Mercosul e Unasul acompanhem o processo. Vamos falar com senadores, dar explicações necessárias", declarou ela. "Achava que meu mandato era garantido por 54 milhões de votos. Tenho direito de defendê-lo[...]Não acuso ninguém que proponha eleições de golpista. Isso é outra discussão", afirmou a presidente.
Ainda segundo Dilma, o parlamento não pode julgá-la "com base no que a constituição não prega".
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