
Política
"Dilma está sendo submetida a um simulacro de impeachment", diz Requião
Após tantas polêmicas sobre o governo do PT e da presidente Dilma Dilma Rousseff, a fase de discussão do relatório sobre o impeachment contra a petista já foi iniciada no Senado. Caso ele seja aprovado na comissão, no próximo dia 11 de maio, a presidente será afastada do cargo por 180 dias. [Leia mais...]

Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil
Após tantas polêmicas sobre o governo do PT e da presidente Dilma Rousseff, a fase de discussão do relatório sobre o impeachment contra a petista já foi iniciada no Senado. Caso ele seja aprovado na comissão, no próximo dia 11 de maio, a petista será afastada do cargo por 180 dias. Em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (5), o senador Roberto Requião (PMDB) comentou o possível afastamento de Dilma. Segundo Requião, ela "está sendo submetida a um simulacro de impeachment".
"O sistema presidencialismo prevê o impeachment. Se nós admitíssemos as manobras do governo da Dilma, mais 16 governadores teriam que ser afastados também. Nas Minas Gerais, o tribunal disse que o Anastasia [relator da comissão especial], que cometeu crime, podia ficar", disse.
“Na verdade, o que o congresso está fazendo é um referendo revogatório parlamentar. Vamos admitir que a nossa presidente está sem condições de governabilidade, por uma série de motivos. Alguns decorrentes de sua própria política econômica, cheia de leviandades, um ajuste fiscal muito duro para o momento. Eu diria a você, Mário, que no referendo revogatório a Dilma seria afastada, mas isso não existe no presidencialismo. Não é o caso”, acrescentou Requião.
"O que dizer do Temer, que anuncia um programa de governo, que é o programa da Dilma e do [Joaquim} Levy elevado a décima potência? É o neoliberalismo elevado a décima potência, corte na saúde, na educação. É um neoliberalismo que acabou com a Europa. É um jogo geopolitico do domínio de poder do mundo. O fato é que a Dilma está sem capacidade de governar, em função do seu programa. Se os partidos discutissem isso, antecipando as eleições, teriamos uma discussão política, é uma situação complicada e isso não pode ser decidido pelo Romero Jucá e por dois assessores do Temer", defendeu.
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