
Política
Mesmo com afastamento, Cardozo vai continuar na defesa de Dilma
A aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo e, consequentemente, a exoneração dos seus ministros, não vai tirar da defesa da petista o ex-ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo [Leia mais...]

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo e, consequentemente, a exoneração dos seus ministros, não vai tirar da defesa da petista o ex-ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo. Segundo Cardozo, ele vai continuar como advogado no processo de impeachment da presidente.
“O Conselho de Ética da Presidência da República disse que tem uma quarentena, mas que na causa específica relativa ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff não haveria nenhum conflito para que eu pudesse continuar, não só para não prejudicar a defesa, mas como também é uma situação em que eu já atuava como advogado dela. Houve uma liberação específica para esta causa: atuar no caso do impeachment”, afirmou Cardozo, nesta quinta-feira (12), após a saída de Dilma do Palácio do Planalto.
De acordo com a regra, os ministros exonerados devem cumprir uma quarentena de 180 dias, período que ficam impedidos de ocuparem outros cargos ou vagas na iniciativa privada. O argumento para o impedimento é que eles são considerados "pessoas com informações estratégicas para o país".
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