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Gleisi diz que “sem democracia, prevalece a lei do mais forte”

Política

Gleisi diz que “sem democracia, prevalece a lei do mais forte”

Ministra associa medidas americanas a conspiração bolsonarista e defende reunião internacional pela democracia

Gleisi diz que “sem democracia, prevalece a lei do mais forte”

Foto: Câmara dos Deputados

Por: Metro1 no dia 20 de julho de 2025 às 16:30

Atualizado: no dia 20 de julho de 2025 às 16:34

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou neste domingo (20) que “sem democracia, o que prevalece é a lei do mais forte, a desigualdade e a injustiça”. A declaração foi publicada em sua conta na rede social X (antigo Twitter), no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca para o Chile para participar de uma reunião multilateral sobre a defesa da democracia.

A fala ocorre em meio à escalada de tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, após o governo norte-americano impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e revogar os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Segundo Gleisi, as ações da Casa Branca seriam resultados de uma “conspiração dos bolsonaristas com os agentes do presidente norte-americano”. Ela escreveu: “Conhecemos de perto os ataques feitos aqui no Brasil, por Jair Bolsonaro e seu entorno, e agora as chantagens e sanções agressivas do governo dos EUA contra nossa democracia”.

A ministra também afirmou que a extrema-direita está atacando a democracia em diversos países e defendeu a regulamentação das plataformas digitais como parte do esforço internacional para conter a desinformação e os discursos de ódio.

Sobre a reunião em Santiago, que reunirá os presidentes do Chile, Espanha, Colômbia e Uruguai, Gleisi destacou que o encontro tratará do fortalecimento institucional, do combate às desigualdades e dos crimes virtuais.

“Queremos mais democracia, inclusive nas relações entre os países, para fortalecer o multilateralismo e o diálogo pela paz”, disse. E concluiu: “Queremos democracia sempre, para todos e todas”, diz o post.