Indústria Química presta apoio ao Plano Brasil Soberano divulgado pelo Governo Federal

A Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim) prestou apoio, em nota, ao Plano Brasil Soberano, do Governo Federal, nesta sexta-feira (15). Por ano, a indústria química do Brasil exporta cerca de US$ 2,5 bilhões em insumos para os Estados Unidos e será prejudicada pelo tarifaço.

“Ele [Plano Brasil Soberano] dialoga com demandas históricas do setor químico e de seus principais clientes - indústrias que transformam insumos químicos em produtos de maior valor agregado destinados ao mercado norte-americano, como plásticos, calçados, alimentos, vestuário, cosméticos e higiene pessoal”, afirmou a Abiquim.

Segundo a Abiquim, o Plano vai além do apoio financeiro, com a inclusão de ajustes tributários, prorrogação de prazos e medidas de proteção ao emprego.

A associação destaca possibilidade de garantir US$ 500 milhões em vendas, em caso de exclusão de outros produtos do tarifaço. A entidade ainda declarou que, no caso das tarifas serem mantidas, a indústria química brasileira deve buscar novos mercados para conter o prejuízo no setor. 

No início de agosto, o governo Trump aplicou uma tarifa adicional de 40% aos produtos brasileiros exportados, e o valor atingiu o percentual de 50%, se somado com a tarifa de 10% imposta no mês de abril.