
Política
Haddad diz que o Estado tem que "sofisticar" sua ação contra o crime
Ação conjunta em 10 estados desarticulou rede criminosa com uso de fundos fechados para ocultar dinheiro ilícito nesta quinta-feira (28)

Foto: Washington Costa/MF
Uma megaoperação deflagrada em 10 estados brasileiros expôs um sofisticado esquema de fraudes no setor de combustíveis, com participação de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação foi coordenada em parceria entre diversos órgãos estaduais e federais, incluindo Ministérios Públicos, secretarias de Fazenda e de Segurança Pública.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o resultado da operação foi “extraordinário”, reforçando a importância da coordenação entre diferentes órgãos do Estado brasileiro, tanto em nível federal quanto estadual. “O crime se sofistica e o Estado tem que sofisticar sua ação contra o crime. Contra o crime organizado é preciso haver resposta organizada e não há outra forma de dar uma resposta organizada sem a colaboração de todos os agentes envolvidos”, afirmou.
As investigações revelaram um alto nível de complexidade no esquema, que utilizava múltiplas camadas de fundos fechados para dificultar o rastreamento do dinheiro ilícito. O trabalho minucioso da Receita Federal foi considerado decisivo, já que os auditores fiscais conseguiram decifrar o fluxo financeiro e identificar o patrimônio dos envolvidos.
Para Haddad, a operação demonstra que o combate ao crime organizado exige uma atuação cada vez mais sofisticada do Estado. A integração entre a Receita Federal e as forças policiais foi essencial para desvendar as intrincadas estruturas financeiras utilizadas pelos criminosos, evidenciando a necessidade de constante evolução nas técnicas de investigação.
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