
Política
Megaoperação no Rio pressiona Congresso, e Hugo Motta defende urgência no projeto antifacções
O líder do Republicanos na Câmara promete acelerar a tramitação do projeto enviado por Lula para endurecer o combate às facções criminosas

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), endureceu o tom ao falar sobre o projeto de lei antifacções, enviado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional. O texto, assinado no dia 31 de outubro, propõe medidas mais rígidas contra o crime organizado e deve tramitar em regime de urgência.
Em entrevista ao Poder Paraíba, Motta afirmou que o tema será prioridade da Casa e cobrou uma resposta rápida do Legislativo. “O Estado precisa reagir. Não podemos aceitar que o crime organizado tome conta das ruas e das penitenciárias. O Congresso vai fazer a sua parte e dar uma resposta firme à sociedade”, disse o deputado.
Segundo ele, o projeto deve entrar em pauta nas próximas semanas, e a votação pode ocorrer ainda em novembro. “A Câmara está comprometida em avançar com todas as propostas que fortaleçam a segurança pública e combatam as facções criminosas”, reforçou Motta.
O Projeto de Lei Antifacções cria o tipo penal de “facção criminosa” e estabelece penas mais severas para integrantes, líderes e financiadores dessas organizações. Entre as medidas previstas estão bloqueio de bens, reforço no monitoramento de presídios e ampliação de instrumentos de investigação.
A proposta faz parte do pacote de segurança pública anunciado pelo governo federal após a escalada de ataques violentos em diferentes estados. Lula espera que a aprovação do texto ocorra ainda neste ano.
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